sábado, 22 de outubro de 2016

O que aprendemos com Wall-E

Tatiana Floris


Imagine um mundo pós-apocalíptico em que a única coisa que resta é lixo. Agora, imagine que esse mundo seja a Terra, e que a culpa de todo caos seja nossa. Esse é o mundo de Wall-E.



Você provavelmente já deve ter assistido, ou escutado alguém falar do filme Wall-E produzido pelos estúdios Pixar em 2008. O filme, além de conter uma história divertida, e por vezes romântica, nos mostra em diversos momentos uma crítica aos hábitos humanos cultivados.

Wall-E, é uma história em que robôs são humanizados através de ações e sentimentos, enquanto o homem é representado como alienado pelo comodismo, e consumo de desejos soberbos.


O filme, não é baseado em fatos reais, até mesmo porque se passa no ano de 2700, porém não parece loucura julgar que a humanidade está caminhando para a concretização desta ficção.

Pois já ignoramos os desastres ambientais como o de Mariana. Já deixamos de conversar com alguém que esteve perto de nós porque optamos por nos entreter com a tecnologia.  Já nos tornamos alvo passivo da sociedade que vive para o consumo. O que nos falta, é vivermos no espaço.

Mas enquanto isto não acontece, podemos tentar ser menos humanos e mais robôs como Wall-E.


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