Tatiana Floris
Titulo: O homem que copiava
País: Brasil
Estréia: 13 de junho de 2003
Duração: 123 min.
Direção: Jorge Furtado
Roteiro: Jorge Furtado
Titulo: O homem que copiava
País: Brasil
Estréia: 13 de junho de 2003
Duração: 123 min.
Direção: Jorge Furtado
Roteiro: Jorge Furtado
André, aos seus vinte anos trabalha com
Marinês, na papelaria do J. Gomide como operador de fotocopiadora. E como muitos
jovens brasileiros, ganha mal. Tirando as despesas com o aluguel e a prestação
da TV que divide com a mãe, “sobram uns 68” que gasta com umas bobeiras, como
uma caneta, ou uma cerveja.
Tudo ia bem, até que André precisa de
dinheiro para se aproximar de sua vizinha Silvia, por quem é apaixonado. Sem
esperanças, o rapaz retorna a seu trabalho e encontra uma copiadora nova no
estabelecimento, uma copiadora colorida. Então André decide copiar uma nota de
50 reais, e com a ajuda de Cardoso consegue trocar por uma verdadeira. A partir
daí, o filme promete muitas surpresas.
Além da aclamada direção e roteiro de
Jorge Furtado - o mesmo diretor do documentário “Ilha das flores” (1989) e o “O
mercado de notícias” (2014) - o filme conta com a participação de um elenco
global, formado por Lázaro Ramos, Pedro Cardoso, Luana Piovani, e Leandra Leal.
Em seu segundo longa, o cineasta consegue criar
na personagem de André o retrato da condição social de muitos brasileiros, mas,
de uma forma diferente da que é utilizada com frequência em filmes que tratam
da desigualdade, como por exemplo, “Cidade de Deus” (2002).
“O homem que copiava” (2003), nos conduz
a uma narrativa extremamente inteligente, suavizada pelo humor, e pelas diversas
linguagens incorporadas ao filme, de forma que não há como envolver-se com as
personagens, e nos faz refletir sobre a validade do capitalismo “Dinheiro é só um pedaço de
papel que todo mundo acredita que vale alguma coisa. Se ninguém acredita, não
serve pra nada”, será possível?

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